Os asentamientos precarios são áreas territoriais urbanas e rurais que apresentam condições de desenvolvimento incompletas e inadequadas em termos de acesso efetivo a bens e serviços públicos e sociais considerados essenciais para satisfazer necessidades e aspirações pessoais e coletivas, como educação, saúde, habitação, trabalho, ambiente saudável, segurança humana, informação e participação, gerando condições de baixa qualidade de vida e situações de iniquidade e exclusão social.
Concentram-se nos comumente denominados barrios populares ou barrios de ladera, os quais, por sua vez resultam da combinação de loteos piratas e invasiones.
Para fins de planejamento da política urbana e habitacional, diferentemente do observado em São Paulo e Buenos Aires, são classificados não segundo sua origem (com limites cada vez mais difíceis de serem traçados), mas em relação aos níveis de inadequação a sanar e o tratamento urbanístico planejado: Mejoramiento Integral (MI) e Consolidación Nivel 3 (CN3), os quais requerem a elaboração de Projetos Urbanos de Regularização e Legalização Urbanística.
Os assentamentos precários ocupam 2.588,89 ha, isto é cerca de 6,79 % do total da área do município e de 22,92 % da área urbana (PEHMED 2030). Estima-se que os assentamentos precários abranjam cerca de 33% dos domicílios em área urbana.