O eixo central da plataforma são as pessoas e os territórios. Nas comunidades que compõem a ‘Tramas Urbanas’ foram estabelecidas parcerias com organizações e/ou coletivos locais comprometidos com a produção de informação sobre a história e realidades dessas comunidades. Destacam-se a UNAS – União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (São Paulo), a Mesa Activa por la Re-Urbanización de Villa 20 (Buenos Aires) e a Corporación Mi Comuna (Medellín). A plataforma ‘Tramas Urbanas’, portanto, soma-se aos esforços contínuos já existentes nas próprias comunidades, articulando-os.
Trabalhar com pesquisadores dessas organizações comunitárias foi uma escolha para garantir que essas exercessem controle tanto sobre os resultados como sobre o processo de produção e registro das trajetórias de cada comunidade. As linhas do tempo apresentadas resultam do encontro entre pesquisadores acadêmicos, organizações das próprias comunidades e moradores. Representam um dentre muitos resultados possíveis, uma vez que são numerosos e heterogêneos os coletivos e organizações existentes em cada um dos territórios representados.
A pesquisa que deu origem a essa Plataforma explora como a ação governamental tem mudado com relação aos assentamentos populares na América Latina e o tipo de solução de política pública que tem permitido sua consolidação e integração urbana. A escolha das três cidades estudadas (Buenos Aires, Medellín e São Paulo) se deu a partir do reconhecimento de políticas dessa natureza em escala municipal nas últimas décadas.
As linhas do tempo das políticas públicas municipais e nacionais direcionadas a assentamentos populares em São Paulo, Buenos Aires e Medellín foram elaboradas a partir da sistematização bibliográfica, complementada por entrevistas com profissionais que tiveram um papel relevante na implementação da política, em geral, e especialmente nos territórios destacados pela plataforma.
As informações foram organizadas de acordo com as seguintes categorias: instituição, legislação e plano, programa e projeto. A escala local ou municipal foi privilegiada e relacionada a marcos relativos à política habitacional e urbana na escala nacional ou federal.
A escolha das comunidades em cada cidade obedeceu a dois critérios: A existência de intervenções vinculadas a diferentes momentos e abordagens dentro da política municipal e o estabelecimento de vínculo com uma organização local que se interessasse pelo projeto da Plataforma.
As linhas do tempo das comunidades foram construídas com base em sistematização bibliográfica, ao material produzido por organizações locais, percursos, conversas e entrevistas com moradores e lideranças de cada comunidade. Além disso, em Heliópolis, também foram realizadas duas oficinas e em Villa 20, uma roda de conversa.
As informações, referências espaciais e simbólicas e relatos foram organizados de acordo com as categorias: surgimento, histórico do movimento, episódios de resistência, intervenções no território, equipamento público, propriedade/posse da terra, violência, equipamento de lazer e planos locais.
Desde o início, a Coletiva Enxame contribuiu para a elaboração do projeto através do desenvolvimento de metodologias direcionadas para produção de website. A contribuição da Coletiva foi essencial principalmente na etapa de Ideação Coletiva da plataforma digital, isto é, da metodologia de co-criação da proposta do ambiente virtual, com a estruturação dos conteúdos (arquitetura das páginas) e orientações para a identidade visual do projeto. Levando em consideração as diferentes comunidades envolvidas e os distintos idiomas e a necessidade de realização da atividade de forma virtual, a Coletiva Enxame elaborou uma metodologia e dinâmica que contemplasse a diversidade dos participantes de modo a garantir a comunicação e interação entre todos. A tradução simultânea nas oficinas durante essa etapa foi essencial para o sucesso dos resultados alcançados.
Concepção do projeto, coordenação e pesquisa
Camila Saraiva (UFABC)
Dânia Brajato (UFABC)
Pesquisa e entrevistas nas comunidades
Christian López (Mazo – UdeA / Corporación Mi Comuna 2)
Luciano Lima (Movimento Sem Teto de Heliópolis/UNAS)
Marcos Antônio Chinchilla (Espacio de los Jueves/Mesa Activa por la Re-Urbanización de Villa 20)
Comunicação, facilitação gráfica e apoio metodológico
Coletiva Enxame: Midori Hamada e Natália Mamblona
Apoio Pesquisa e sistematização
Angélica Santamaría (UFABC), Felipe Moreira (USP), Gabriel Machado (UFABC), Gildivan Felix (UNAS), Lucas Manoel da Silva (Movimento Sem Teto de Heliópolis/UNAS), Lucca Franco (UFABC), Manuel Otaviano (Movimento Sem Teto de Heliópolis/UNAS) e Matheus Graciosi (UFABC)
Participação em oficinas e entrevistas
Heliópolis
Adeilva Delmondes de Santana, Aline da Silva Isaías, Antonia Cleide, Ariadne de Lima Damasceno, Deise Almeida dos Santos, Douglas Cavalcante, Fabio Roseira, José Genário Pereira de Araújo, Kátia Rodrigues Martins Roseira, João Albino Rodrigues Martins Roseira, João Miranda, Joaquim José Santana Neto, Josilene Dias dos Santos, Maria do Carmo Galvão de Souza, Marilene Rosa da Conceição, Mércia Maria Ribeiro, Raissa Teixeira Genu, Reginaldo Gonçalves, Sabrina Santos, Solange de Paula Pinto, Stephany de Novais Rocha e Teresa Maria Rodrigues.
Villa 20
Alba Martinez, Arnaldo Rafael Videla (in memoriam), Clara Daiana Insfran Avalos, Constantina Gutiérrez Copa, Ema Ruiz, Johana Benítez, Ivana Navarro, Jorge Roberto Bordón, Leila Caliente, Leonidas Manuel Chaparro, Rosalina Ferreira Diaz, Victor Jorge Sahonero, Yamila Andrea Dubinsky.
Comuna 2
Angela Álvarez Hernández (Moscú 1), Duván Londoño (Villa Niza), Jorge Crespo (Villa del Socorro), Luz Marina Gómez – “Zarca” (La Francia), Marlene Castañeda (Santa Cruz – parte alta), Marta Cardona (La Frontera), Rafael Augusto Restrepo Agudelo (Villa Niza), Teresa Arbeláez (Villa del Socorro).
Interpretação e tradução das oficinas de ideação
Angélica Santamaría e Instituto Dialética
Akaishi, A. G., Saraiva, C. P., Cardoso, L. C., & Silva, P. C. (2018). O programa de aceleração do crescimento no contexto das urbanizações de favela em São Paulo. In A. L. Cardoso, & R. Denaldi (Orgs.), Urbanização de favelas no Brasil: um balanço preliminar do PAC (pp. 49-74). Letra Capital.
Albuquerque, M. J. de (2006). Verticalização de favelas em São Paulo: balanço de uma experiência (1989 a 2004). [Tese de Doutoramento]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-18112010-141931/publico/Tese_Completa.pdf.
Brasil. (2014). PAC2: a gente faz um Brasil de oportunidades: balanço: 4 anos: 11° balanço: 2011 a 2014. https://bibliotecadigital.economia.gov.br/handle/777/366.
Bueno, L. M. D. M. (2000). Projeto e favela: metodologia para projetos de urbanização. [Tese de Doutoramento]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Cardoso, A. L., & Denaldi, R. (2018). Urbanização de favelas no Brasil: um balanço preliminar do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). In A. L. Cardoso, & R. Denaldi (Orgs.), Urbanização de favelas no Brasil: um balanço preliminar do PAC (pp. 17-48). Letra Capital. https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2019/06/Adauto-CARDOSO-e-Rosana-DENALDI-Urbaniza%C3%A7%C3%A3o-de-favelas-no-Brasil.pdf.
COHAB-SP – Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo. (s.d.). História. http://cohab.sp.gov.br/Historia.aspx.
D’Alessandro, M. L. S. (1999). Avaliação da política de urbanização de favelas em São Paulo no período 1989/1992. [Dissertação de Mestrado]. Fundação Getúlio Vargas. https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/5368.
Ferreira, P. E. B. (2017). O filé e a sobra: as favelas no caminho do capital imobiliário. [Tese de Doutoramento]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-22062017-162710/pt-br.php.
França, E. (2009). Favelas em São Paulo (1980-2008): das propostas de desfavelamento aos projetos de urbanização: a experiência do programa Guarapiranga. [Tese de Doutoramento]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. https://dspace.mackenzie.br/items/22953cc8-cd6c-4caa-a8e4-03308f9a70a7.
MDR – Ministério do Desenvolvimento Regional. (s.d.). Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social. https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/habitacao/sistema-nacional-de-habitacao-de-interesse-social.
Moreira, F. de F. (2017). Heliópolis e as estratégias de enfrentamento da cidade real. [Dissertação de Mestrado]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-13062017-124549/pt-br.php.
Pasternak, S. (2010). Evolução espacial dos loteamentos irregulares em São Paulo. In Da irregularidade fundiária urbana à regularização: análise comparativa Portugal-Brasil. EDUC.
Prefeitura de São Paulo. (s.d.). Secretaria Municipal de Habitação. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/acesso_a_informacao/institucional/index.php?p=240656.
Prefeitura de São Paulo. (s.d.). Conselho Municipal de Habitação. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmh/.
Prefeitura de São Paulo. (2023). Prefeitura entrega 240 moradias em conjunto habitacional em Heliópolis. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/noticias/?p=341598.
Prefeitura de São Paulo; COHAB-SP – Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo. (2016). Heliópolis. Plano de ZEIS.
Pulhez, M. M. (2022). Gestão e governança urbana em São Paulo: agentes e arranjos de implementação da política habitacional local. Cadernos Jurídicos, 23 (62), 133-144.
Sampaio, M. R. A. de. (1991). Heliópolis: o percurso de uma invasão. [Tese de Livre docência]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Saraiva, C. P., Brajato, D., Moreira, F. de F., & Denaldi, R. (2021). Recuperar el passado para pensar el futuro: urbanización de las favelas em São Paulo y los desafios pos-pandemia. In M. A Barreto, & E. R. Abildgaard, II Encuentro de la red de asentamientos populares – ENRAP: pandemia, crisis y oportunidades para el hábitat popular (pp. 643-665). https://repositorio.unne.edu.ar/handle/123456789/30374.
Saraiva, C. P. (2008). A periferia consolidada em São Paulo: categoria e realidade em construção. [Dissertação de Mestrado]. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio do Janeiro.
Souza, R. C. L. de (2023). A (des)articulação das políticas públicas na produção do espaço urbano. O caso de Heliópolis. [Dissertação de Mestrado]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
UNAS – União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região. (2022). Após anos de reivindicações, Favela de Heliópolis irá ganhar um parque. https://www.unas.org.br/single-post/favela-de-heliopolis-ira-ganhar-um-parque.
UNAS – União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região. (2023). Linha do Tempo do Museu Heliópolis.
Zuquim, M. de L. (2012). Urbanização de assentamentos precários no município de São Paulo: quem ganha e quem perde? In Teorias e práticas na arquitetura e na cidade contemporâneas: complexidade, mobilidade, memória e sustentabilidade – II Encontro da Associação Nacional de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (II ENANPARQ).
Wikipédia. A enciclopédia livre. (s.d.). Hospital Heliópolis. https://pt.wikipedia.org/wiki/Hospital_Heli%C3%B3polis#:~:text=Criado%20em%201969%2C%20o%20Hospital,Faculdade%20de%20Medicina%20do%20ABC.
Brasil. (1964). Lei Federal n.º 4.380, de 21 de agosto de 1964. Institui a correção monetária nos contratos imobiliários de interêsse social, o sistema financeiro para aquisição da casa própria, cria o Banco Nacional da Habitação (BNH), e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias, o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4380.htm.
Brasil. (1979). Lei Federal n.º 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6766.htm.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Brasil. (2001). Lei Federal n.º 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm.
Brasil. (2005). Lei Federal n.º 11.124, de 16 de junho de 2005. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11124.htm.
Brasil. (2009). Lei Federal n.º 11.977, de 07 de julho de 2009. Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11977.htm.
Brasil. (2017). Lei Federal n.º 13.465, de 11 de julho de 2017. Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União; e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13465.htm.
São Paulo (Município). (1977). Decreto Municipal n.º 14.451, de 24 de março de 1977. Cria a Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano, e dá outras providências. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/decreto-14451-de-24-de-marco-de-1977#:~:text=DECRETA%3A,uso%20do%20solo%2C%20no%20Munic%C3%ADpio.
São Paulo (Município). (2003). Decreto Municipal n.º 43.231, de 22 de maio de 2003. Regulamenta o Fundo de Desenvolvimento Urbano, criado pela Lei n.º 13.430, de 13 de setembro de 2002, que aprovou o Plano Diretor Estratégico. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/decreto-43231-de-22-de-maio-de-2003.
São Paulo (Município). (1965). Lei Municipal n.º 6.738, de 16 de novembro de 1965. Autoriza a constituição da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB-SP), e dá outras providências. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-6738-de-16-de-novembro-de-1965#:~:text=LEI%20N%C2%BA%206738%2C%20DE%2016,)%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
São Paulo (Município). (1979). Lei Municipal n.º 8.906, de 27 de abril de 1979. Dispõe sobre a criação do Fundo de Atendimento à População Moradora em Habitação Subnormal – FUNAPS, e dá outras providências. https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/lei-ordinaria/1979/891/8906/lei-ordinaria-n-8906-1979-dispoe-sobre-a-criacao-do-fundo-de-atendimento-a-populacao-moradora-em-habitacao-subnormal-funaps-e-da-outras-providencias.
São Paulo (Município). (1986). Lei Municipal n.º 10.237, de 17 de dezembro de 1986. Reestrutura a Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano, cria os cargos correspondentes, e dá outras providências. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-10237-de-17-de-dezembro-de-1986#:~:text=LEI%20N%C2%BA%2010.237%2C%20DE%2017,lhe%20s%C3%A3o%20conferidas%20por%20lei
São Paulo (Município). (1986). Lei Municipal n.º 10.209, de 9 de dezembro de 1986. Dispõe sobre a construção de habitações de interesse social para moradores de habitação sub-normal, concede incentivos, e dá outras providências. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-10209-de-09-de-dezembro-de-1986.
São Paulo (Município). (1994). Lei Municipal n.º 11.632, de 22 de julho de 1994. Dispõe sobre o estabelecimento de uma política integrada de habitação, voltada à população de baixa renda; autoriza a instituição, junto à Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP, do Fundo Municipal de Habitação; cria o Conselho do Fundo Municipal de Habitação, e dá outras providências. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-11632-de-22-de-julho-de-1994#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20estabelecimento%20de,Habita%C3%A7%C3%A3o%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias%20.
São Paulo (Município). (2002). Lei Municipal n.º 13.425, de 02 de setembro de 2002. Regulamenta o artigo 168 da Lei Orgânica do Município de São Paulo e institui o Conselho Municipal de Habitação de São Paulo. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-13425-de-02-de-setembro-de-2002.
São Paulo (Município). (2002). Lei Municipal n.º 13.430, de 13 de setembro de 2002. Plano Diretor Estratégico. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-13430-de-01-de-setembro-de-2002#:~:text=Art.,do%20Munic%C3%ADpio%20de%20S%C3%A3o%20Paulo.
São Paulo (Município). (2004). Lei Municipal n.º 13.885, de 25 de agosto de 2004. Estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-13885-de-25-de-agosto-de-2004.
São Paulo (Município). (2014). Lei Municipal n.º 16.050, de 31 de julho de 2014. Aprova a Política de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e revoga a Lei nº 13.430/2002. https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014.
São Paulo (Município). (2016). Lei Municipal n.º 16.402, de 22 de março de 2016. Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo no Município de São Paulo, de acordo com a Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – Plano Diretor Estratégico (PDE). https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16402-de-22-de-marco-de-2016.
Aboy, R. (2017). Villas miseria, favelas y asentamientos: nuevas rutas en historia urbana. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, 9(1), 1-14.
Alvarez, M. L. (2017). Organizaciones villeras y Estado: el movimiento villero peronista frente a la aplicación del Plan Alborada en la ciudad de Buenos Aires (1973-1974). URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, 9(1), 148-165.
Arqueros Mejica, M. S. (2016). La cuestión de la radicación de villas: una mirada desde las burocracias estatales. Cuadernos de Vivienda y Urbanismo, 9(17), 28-49.
Baldiviezo, J. (2015). Diez años después, la urbanización de la Villa 20 parece ser una utopía. Marcha. Una mirada popular y feminista de la Argentina y el mundo. https://marcha.org.ar/diez-anos-despues-la-urbanizacion-de-la-villa-20-parece-ser-una-utopia/
Bettatis, C. (2012). De villa a ‘barrio’. La (re)urbanización de villas y asentamientos. In M.C. Cravino, (Org.), Construyendo barrios. Transformaciones territoriales a partir de los Programas Federales de Vivienda en el Área Metropolitana de Buenos Aires (2004-2009) (pp. 142–171). Buenos Aires: UNGS.
Camelli, M. E. (2017). Los inicios de la organización política en las villas de la ciudad de Buenos Aires (1955-1970). URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, 9(1), 182-203.
Cravino, M. C. (2021). Urbanización de la Villa 20 y activismo judicial. Revista Institucional de la Defensa Pública de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, (11)26, 185-198.
Cravino, M. C. (2020). Depoimento da antropóloga e docente da Universidade Nacional de General Sarmiento. [Entrevista cedida a] Camila Saraiva, Dânia Brajato e Rosana Denaldi, dez. 2020.
Cravino, M. C. (2010). La política urbana en su laberinto. In J. F. Castro, Barrio 31 – Carlos Mugica: Posibilidades y límites del proyecto urbano en contextos de pobreza (pp. 23-63). Instituto de la Espacialidad Humana.
Di Virgilio, M. M. (2017). Housing policy in Argentina: reflections on a decade of progressive social policy. International Journal of Housing Policy, 17, 314-325. http://dx.doi.org/10.1080/19491247.2016.1266868.
Di Virgilio, M. M., Gil, A., Perea, C., Vitale, P., & Ostuni, F. (2010). La ciudad al sur de la ciudad: historia sociourbana de los barrios Villa Lugano y Villa Riachuelo. Cuadernos de vivienda y urbanismo, 3(6), 246-261.
Díaz, M. (2019). Políticas habitacionales y urbanismo neoliberal: la intervención estatal en la Villa 20, Argentina (1984-2018). Revista de Urbanismo, 40, 1-19. https://doi.org/10.5354/0717-5051.2018.51814.
Massidda, A. L. (2017a). Negociaciones, permanencia y construcción cotidiana en villas: villas La Lonja, Cildáñez y Castañares, Buenos Aires, 1958-1971. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, 9(1), 15-46.
Massidda, A. L. (2017b). Participación en la construcción popular del hábitat. Una revisión del Plan Piloto para Villa 7 en Buenos Aires. Carta Económica Regional, 29(120), 105-130.
Massidda, A. L. (2021). Shantytowns, housing and state order: The Plan de Emergencia in 1950s Argentina. Planning Perspectives, 36(2), 215-236.
MPD – Ministerio Público de la Defensa de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2021). El proceso de integración sociourbana – Villa 20. Revista Institucional de la Defensa Pública de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, (11) 26, 1-507. https://www.mpdefensa.gob.ar/publicaciones/revista-institucional.
Sánchez, S. I., & Aldao, M. (2020). Participación, inequidades y desigualdades em los recientes “processos de integración socio-urbana” de villas en la ciudad de Buenos Aires. Revista Cuestión Urbana, 4(7), 47-64.
Snitcofsky, V. (2011). Villas de Buenos Aires bajo un contexto autoritario: aportes para el análisis de la memoria y las fuentes orales. In IV Congreso Internacional de Historia Oral, Universidad Nacional de San Luis (Vol. 6).
TLPS – Taller Libre de Proyecto Social. (s. d.). 2014 – Breve crónica y reflexión sobre el proceso del Bº Papa Francisco y la participación del TLPS. http://www.tlps.com.ar/2014-breve-cronica-y-reflexion-sobre-el-proceso-del-bo-papa-francisco-y-la-participacion-del-tlps/.
TLPS – Taller Libre de Proyecto Social. (2014). Barrio Papa Francisco: vivienda, barrio y ciudad para los que lo necesitan. http://www.tlps.com.ar/wp-content/uploads/2014/03/100-a-123.pdf.
Vitale, P. (2009). La ley y la trama: villas y políticas públicas en la Ciudad. Apuntes sobre la trayectoria del programa de Radicación, Integración y Transformación de Villas y Núcleos habitacionales transitorios. In V Jornadas de Jóvenes Investigadores. Instituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires.
Argentina. (2003). Decreto n.º 1.283, de 24 de mayo de 2003. Ley de Ministerios. Unificanse los Ministerios de Economía y de la Producción en una sola Cartera de Estado y créase el Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios, a partir del 25 de mayo de 2003. https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/decreto-1283-2003-85520/texto.
Argentina. (1955). Decreto-Ley n.º 6.404, de 23 de diciembre de 1955. Creación de la Comisión Nacional de la Vivienda. http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/295000-299999/296798/norma.htm.
Argentina. (1967). Ley n.º 17.174, de 17 de febrero de 1967. Creación de la Comisión Municipal de la Vivienda. http://www.saij.gob.ar/legislacion/ley-nacional-17174-creacion_comision_municipal_vivienda.htm.
Argentina. (1972). Ley n.º 19.929, de 3 de noviembre de 1972. Creación del Fondo Nacional de la Vivienda. https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/ley-19929-263460/normas-modifican.
Argentina. (1991). Ley n.º 23.967, de 14 de agosto de 1991. Tierras Fiscales. Establécese la transferencia a los estados provinciales y a la Municipalidad de la Ciudad de Buenos Aires, para su posterior venta a los actuales ocupantes o incorporación a los planes provinciales de vivienda social, para familias de recursos insuficientes. https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/ley-23967-366/texto.
Argentina (1994a). Ley n.º 24.374, de 7 de septiembre de 1994. Inmuebles. Establécese un régimen de regularización dominial en favor de ocupantes que acrediten la posesión pública, pacífica y continua durante 3 años, con anterioridad al 1/1/92, y su causa lícita, de inmuebles urbanos que tengan como destino principal el de casa habitación única y permanente. http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/0-4999/755/texact.htm.
Argentina (1994b). Constitución de la Nación Argentina (sancionada en 1853 con las reformas de los años 1860, 1866, 1898, 1957 y 1994), de 15 de diciembre de 1994. http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/0-4999/804/norma.htm.
Argentina. (1995). Ley n.º 24.464, de 8 de marzo de 1995. Sistema Federal de la Vivienda. http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/15000-19999/16331/texact.htm.
Argentina. (2018). Ley n.º 27.453, de 29 de octubre de 2018. Régimen de Regularización Dominial para la Integración Socio Urbana. https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/ley-27453-315739/actualizacion.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (1996). Constitución de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, de 01 de octubre de 1996. http://www.infoleg.gob.ar/?page_id=166.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2001). Decreto n.º 206, 28 de febrero de 2001. Crea el Programa de Radicación, Integración y Transformación de Villas y Núcleos Habitacionales Transitorios. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/10686.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (1998). Ley n.º 148, 30 de diciembre de 1998. De Atención prioritaria a la problemática social y habitacional en las Villas y Núcleos habitacionales transitorios. https://digesto.buenosaires.gob.ar/buscador/ver/3475.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2000a). Ley n.º 341, 24 de febrero de 2000. Políticas de acceso a vivienda para uso exclusivo y permanente de hogares de escasos recursos en situación crítica habitacional. https://www.argentina.gob.ar/normativa/provincial/ley-341-123456789-0abc-defg-143-0000xvorpyel.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2000b). Ley n.º 403, 08 de junio de 2000. Plan integral de urbanización Villa 1-11-14. https://defensoria.org.ar/normativas-cdh/ley-403-plan-integral-de-urbanizacion-villa-1-11-14/.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2000c). Ley n.º 470, 05 de agosto de 2000. Creación de la Corporación Buenos Aires Sur. https://digesto.buenosaires.gob.ar/buscador/ver/4837.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2003). Ley n.º 1.251, 04 de diciembre de 2003. Instituto de Vivienda de la CABA (IVC). https://www.argentina.gob.ar/normativa/provincial/ley-1251-123456789-0abc-defg-152-1000xvorpyel/actualizacion.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2005). Ley n.º 1.770, de 11 de agosto de 2005. Urbanización de la Villa 20. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/76906.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2009). Ley n.º 3.349, de 03 de diciembre de 2009. Urbanización de las Villas 31 y 31 bis. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/140635.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2015). Ley n.º 5.460, de 03 de diciembre de 2015. Ley de Ministerios. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/299261.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2016). Ley n.º 5.705, de 24 de noviembre de 2016. Reurbanización, Zonificación e integración socio-urbana – Villa 20. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/345782.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2017a). Ley n.º 5.799, de 23 de marzo de 2017. Reurbanización, Zonificación e integración social, cultural y urbana – Barrio Rodrigo Bueno. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/357432.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2017b). Ley n.º 5.799, de 23 de marzo de 2017. Reurbanización, Zonificación e integración social, cultural, ambiental y urbana – Barrio Playón Chacarita. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/357433.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2018). Ley n.º 5.799, de 13 de diciembre de 2018. Re-urbanización Barrio Padre Carlos Mugica – Ex-Villa 31. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/448918.
CABA – Ciudad Autónoma de Buenos Aires. (2019). Ley n.º 6.292, de 05 de diciembre de 2019. Ley de Ministerios. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/499060.
Concejo Deliberante. (1984). Ordenanza n.º 39.753, de 31 de enero de 1984. Aprueba las pautas programáticas del programa de radicación y solución integral en villas de emergencia – deroga las ordenanzas n.º 33.652 y 34.290. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/60115.
Concejo Deliberante (1991). Ordenanza n.º 44.783, de 12 de marzo de 1991. Desafecta y afecta de los distritos de zonificación del C.P.U. a varios polígonos de arterias. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/47119.
Municipalidad de la Ciudad de Buenos Aires. (1977). Ordenanza n.º 33.652, de 13 de julio de 1977. Erradicación de Villas de Emergencia y Asentamientos Poblacionales Precarios o Transitorios. https://boletinoficial.buenosaires.gob.ar/normativaba/norma/74154.
Provincia de Buenos Aires. (1977). Decreto-ley n.º 8.912, de 28 de octubre de 1977. Ley de Ordenamiento Territorial. https://normas.gba.gob.ar/ar-b/decreto-ley/1977/8912/1102.
Calvo Isaza, Ó, & Parra Salazar, M. (2012). Medellín Rojo (1968). Protesta social, secularización y vida urbana en las jornadas de la II Conferencia General del Episcopado Latinoamericano. Planeta.
CEHAP – Escuela del Hábitat. (1998). Estudio de caso. Programa de Habilitación de Viviendas, Corregimientos y Veredas de Empresas Públicas de Medellín.
Corporación Cultural Nuestra Gente. (2016). Historia. https://www.nuestragente.com.co/quienes-somos-historia/
Corporación Mi Comuna. (2016). La Radio em Mi Barrio. https://radioteca.net/audioseries/la-radio-en-mi-barrio/.
García, E. (2017) La Iguaná 1945-1990: un poblado que resistió entre una quebrada y un cerro. Tesis pregrado, Universidad de Antioquia, Medellín-Colombia.
González, G. (2009). Gestión de los asentamientos informales: un asunto de política pública. Tesis de Maestría, Universidad Nacional de Colombia, Colombia.
Goossens, M. & Gómez, J. (2015). Experimentaciones en vivienda estatal. La obra del Instituto de Crédito Territorial. Revista INVI 30(84), 121-148.
Hacemos Memoria. (s.d.). “El Villa”, un barrio que resistió desde la lectura. https://hacemosmemoria.org/2020/08/03/el-villa-un-barrio-que-resistio-desde-la-lectura/.
Lopera Perez, J. D., González Avendaño, D. P., & Sánchez Mazo, L. M. (2017). In M. de L. Zuquim & L. M. Sanchéz Mazo (Orgs.), Entre luchas sociales y avances jurídicos para la garantía de derechos. Barrios populares Medellín: favelas São Paulo (pp. 18-32). FAUUSP.
MASO – Grupo de investigación Medio Ambiente y Sociedad. (2008). Planeación del desarrollo, ordenamiento territorial y desarrollo en Medellín, período 1995-2005. Informe de Investigación. Facultad de Ciencias Sociales y Humanas, Universidad de Antioquia, Medellín-Colombia.
Medellín (Alcaldía). (2023). Después de sanear procesos jurídicos de más de 20 años, familias de Medellín reciben escrituras de sus viviendas. https://www.medellin.gov.co/es/sala-de-prensa/noticias/despues-de-sanear-procesos-juridicos-de-mas-de-20-anos-familias-de-medellin-reciben-escrituras-de-sus-viviendas/.
Medellín (Municipio); Comfenalco Antioquia. (2011). La memoria cultural como dispositivo para la intervención social en Moravia. https://ia803103.us.archive.org/7/items/exsituinsitu/la-memoria-cultural_2011.pdf.
Medellín (Municipio); Corporación Con-Vivamos / Corporación Cultural Nuestra Gente. (2007). Plan de Desarrollo de la Comuna 2 Santa Cruz (2007-209). https://www.medellin.gov.co/irj/go/km/docs/documents/ServiciosLinea/PlaneacionMunicipal/ObservatorioPoliticasPublicas/resultadosSeguimiento/docs/enfoqueTerritorial/Documentos/PlanDesarrolloLocalComuna2.pdf.
Mi Comuna 2. https://www.micomunados.com/.
Morais, A. C. da S. (2018). Intervenção Urbana La Herrera. Avanços e impasses da participação social à luz da política urbana e habitacional recente, Medellín – Colômbia. [Iniciação Científica]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Moreno Orozco, J. C. (2014). De Centros Cívicos a Juntas de Acción Comunal. El cambio de modelo de gestión y participación barrial en Medellín en la segunda mitad del siglo XX. Estudios Políticos, 45, 185-203. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-51672014000200010.
Naranjo Giraldo, G. E. (1992). Medellín en zonas: monografías. Medellín: Corporación Región.
Plan Nacional de Desarrollo de Virgilio Barco (Plan de Economía Social, 1987-1990). https://repositoriocdim.esap.edu.co/bitstream/handle/123456789/8561/8406-1.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Pantoja Cuadros, C. A. (2014). Acercamiento al derecho fundamental al mínimo vital del agua potable y su prestación como servicio público domiciliario en Colombia. Tesis pregrado, Pontificia Universidad Javeriana, Cali-Colombia.
Pérez Salazar, B. (2010). Lecciones de gobernabilidad desde el urbanismo social de montaña: estudio de caso de la intervención en la quebrada Juan Bobo y el surgimiento del sector Nuevo Sol de Oriente en Medellín, Colombia. Documento de trabajo. https://www.academia.edu/38012491/LECCIONES_DE_GOBERNABILIDAD_DESDE_EL_URBANISMO_SOCIAL_DE_MONTA%C3%91A .
Periódico Mi Comuna 2. (s.d.). Andalucía: ejemplo de trabajo en comunidad. https://www.micomunados.com/territorio/barrios/andalucia/.
Periódico Mi Comuna 2. (s.d.). La Francia… Contrastes que hacen barrio. https://www.micomunados.com/territorio/barrios/la-francia/.
Periódico Mi Comuna 2. (s.d.). El Playón de los Comuneros. https://www.micomunados.com/territorio/barrios/el-playon-de-los-comuneros/.
Periódico Mi Comuna 2. (2023). Casa Juvenil el Parche y Asocomunal: historias de resistencia en la Nororiental. https://www.micomunados.com/casa-juvenil-el-parche-y-asocomunal-historias-de-resistencia-en-la-nororiental/ .
Sánchez, L. V. (2021). Renovación urbana del barrio Moravia de Medellín: Implicaciones sobre el derecho a la ciudad de sus habitantes, 2014-2020. [Maestría en Estudios Urbano-Regionales]. Escuela de Planeación Urbano Regional de la Facultad de Arquitectura, Universidad Nacional de Colombia. https://repositorio.unal.edu.co/bitstream/handle/unal/81467/1000410612.2021.pdf?sequence=3&isAllowed=y.
Sánchez Mazo, L. M., & López, C. G. A. (2021). Las capas de la política urbana y habitacional para asentamientos precarios en Medellín-Colombia.
Sánchez Mazo, L. M. (2017). Medellín: uma cidade construída a várias mãos? Participação e política urbana na transformação da cidade popular contemporânea. [Tese de Doutoramento]. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Velásquez Castañeda, C. A. (2015). Transformación del Estado Local y sus prácticas de intervención en sectores informales de Medellín, a partir de la experiencia en el Mejoramiento Integral de Barrios (1990-2015). [Maestría en Estudios Urbano-Regionales]. Escuela de Planeación Urbano Regional de la Facultad de Arquitectura, Universidad Nacional de Colombia. https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/56329?locale-attribute=pt_BR.
Quintero Zapata, G. (1985). Rehabilitación y mejoramiento de los asentamientos subnormales en la ciudad de Medellín. Medellín, Colombia [s.n.], 27 p.
Wikipédia. A enciclopédia livre. (s.d.). Estação Acevedo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Acevedo
Colombia. (1958). Ley 19. Sobre reforma administrativa. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.suin-juriscol.gov.co/viewDocument.asp?id=1575113.
Colombia. (1968). Ley 66. Por la cual se regulan las actividades de urbanización, construcción y crédito para la adquisición de viviendas y se determina su inspección y vigilancia Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.suin-juriscol.gov.co/viewDocument.asp?id=1617813.
Colombia. (1986a). Ley 11. Por la cual se dicta el Estatuto Básico de la Administración Municipal y se ordena la participación de la comunidad en el manejo de los asuntos locales. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_11_de_1986_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (1986b). Ley 78. Por la cual se desarrolla parcialmente el Acto legislativo número 1 de 1986 sobre la elección popular de alcaldes y se dictan otras disposiciones. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.suin-juriscol.gov.co/viewDocument.asp?id=1624612.
Colombia. (1989). Ley 9. Bogotá: Congreso de Colombia. Por la cual se dictan normas sobre Planes de Desarrollo Municipal, Compra – Venta y Expropiación de Bienes y se dictan otras disposiciones. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_9_de_1989_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (1991a). Constitución Política de la República de Colombia. Bogotá: Congreso de Colombia. http://www.secretariasenado.gov.co/constitucion-politica.
Colombia. (1991b). Ley 3. Por la cual se crea el Sistema Nacional de Vivienda de Interés Social, se establece el subsidio familiar de vivienda, se reforma el Instituto de Crédito Territorial, ICT, y se dictan otras disposiciones. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_3_de_1991_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (1994a). Ley 134. Por la cual se dictan normas sobre mecanismos de participación ciudadana. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_134_de_1994_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (1994b). Ley 136. Por la cual se dictan normas tendientes a modernizar la organización y el funcionamiento de los municipios. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.suin-juriscol.gov.co/viewDocument.asp?id=1648916.
Colombia. (1994c). Ley 142. Por la cual se establece el régimen de los servicios públicos domiciliarios y se dictan otras disposiciones. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_142_de_1994_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (1994d). Ley 152. Por la cual se establece la Ley Orgánica del Plan de Desarrollo. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_152_de_1994_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (1997). Ley 388. Por la cual se modifica la Ley 9 de 1989, y la Ley 3 de 1991 y se dictan otras disposiciones. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_388_de_1997_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (2000). Ley 617. Por la cual se reforma parcialmente la Ley 136 de 1994, el Decreto Extraordinario 1222 de 1986, se adiciona la ley orgánica de presupuesto, el Decreto 1421 de 1993, se dictan otras normas tendientes a fortalecer la descentralización, y se dictan normas para la racionalización del gasto público nacional. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_617_de_2000_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (2011a). Ley 1444. Por medio de la cual se escinden unos Ministerios, se otorgan precisas facultades extraordinarias al Presidente de la República para modificar la estructura de la Administración Pública y la planta de personal de la Fiscalía General de la Nación y se dictan otras disposiciones. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.dimar.mil.co/node/591.
Colombia. (2011b). Ley 1454. Por la cual se dictan normas orgánicas sobre ordenamiento territorial y se modifican otras disposiciones. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_1454_de_2011_congreso_de_la_republica.aspx#/.
Colombia. (2012). Ley 1551. Por la cual se dictan normas para modernizar la organización y el funcionamiento de los municipios. Bogotá: Congreso de Colombia. https://www.redjurista.com/Documents/ley_1551_de_2012_congreso_de_la_republica.aspx#/.
DNP – Departamento Nacional de Planeación. (1994). Documento CONPES 2729: Política de Vivienda Social Urbana. Bogotá: DNP-UIP-UPRU.
DNP – Departamento Nacional de Planeación. (2009). Documento CONPES 3604: lineamientos para la consolidación de la política de mejoramiento integral de barrios MIB. Bogotá: Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial DNP – DDUPA. https://normas.cra.gov.co/gestor/docs/pdf/conpes_dnp_3604_2009.pdf
Medellín (Alcaldía). (1956). Acuerdo 069. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (1991) Acuerdo 025. Por medio del cual se reglamentan las juntas administradoras locales en la ciudad de Medellín. Medellín: Concejo de Medellín. https://www.medellin.gov.co/normograma/docs/astrea/docs/A_CONMED_0025_1991.htm.
Medellín (Alcaldía). (1993). Acuerdo 045. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (1996). Acuerdo 043. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (1999). Acuerdo 032. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (1999) Acuerdo 62. Por el cual se adopta el Plan de Ordenamiento Territorial para el Municipio de Medellín. Medellín: Concejo de Medellín. https://www.medellin.gov.co/es/wp-content/uploads/2023/02/Acuerdo_62_1999.pdf.
Medellín (Alcaldía). (2004). Acuerdo 011. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (2006) Acuerdo 46. Por el cual se revisa y ajusta el Plan de Ordenamiento Territorial para el Municipio de Medellín y se dictan otras disposiciones. Medellín: Concejo de Medellín. https://fonvalmed.gov.co/wp-content/uploads/2015/10/2006-ACUERDO-46-PLAN-DE-ORDENAMIENTO-TERRITORIAL.pdf.
Medellín (Alcaldía). (2007). Acuerdo 043. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (2008). Acuerdo 052. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (2014). Acuerdo 048. Por medio del cual se adopta la revisión y ajuste de largo plazo del Plan de Ordenamiento Territorial del Municipio de Medellín y se dictan otras disposiciones complementarias. Medellín: Concejo de Medellín. https://www.medellin.gov.co/es/wp-content/uploads/2022/10/POT-Medellin.pdf.
Medellín (Alcaldía). (2017). Acuerdo 028. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (1985). Decreto 129. Medellín: Concejo de Medellín.
Medellín (Alcaldía). (2006) Decreto 1958. Por el cual se adopta el Plan Parcial de Mejoramiento Integral del Barrio Moravia 2005-2011. https://www.medellin.gov.co/normograma/docs/astrea/docs/d_alcamed_1958_2006.htm.
Medellín (Alcaldía). (2011). Decreto 1889. Medellín: Concejo de Medellín.
Presidencia de la República de Colombia (1990). Decreto 1875. Bogotá: Presidencia de la República de Colombia.
Realização e apoio